Desculpa, não tenho um propósito
Mas tenho um café quente, uma boa risada e uma vontade danada de viver
Temos que parar de procurar nosso propósito. Alias, essa palavra em si carrega uma inverdade: de que existe um “objetivo de vida”. Se a vida tivesse um objetivo, seria o de viver, única e exclusivamente.
Vou mais longe, e afirmo que no máximo 0,457% da população (acha que) conhece seu objetivo — objetivo esse que não é eterno, mas momentâneo.
Se tão pouca gente sabe o que esse tal, por que você se cobra tanto de descobrir o seu?
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Mas e se eu falar de diversão? Ou de satisfação?
Mas você pode se perguntar: o que é viver?
Se eu faço algo que me satisfaz ou me diverte — mesmo que por um momento — será que isso não significa “viver”?
Se a vida existe para ser vivida, estaria eu vivendo se aquilo que faço é divertido, faz eu me sentir vivo, alegre, em êxtase?
🏋️♀️ Proponho um exercício pra você: Pegue algo do seu trabalho que você não gosta de fazer, e tente fazer ser divertido. Faça com que o momento seja divertido, invente, brinque, faça da rotina maçante algo lúdico.
Por exemplo: sabe aquele e-mail que você tem que mandar? E se você tentar criar um e-mail que contenha uma palavra secreta? Tipo a primeira letra de cada linha se tornar uma palavra? Ou um e-mail que você vai tentar usar várias palavras do vocabulário “formal”, com palavras difíceis como Epítome ou Acrimonioso.
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Ao encontrar diversão no meio do caminho, esse papinho de propósito perde o sentido.
Não acha?
📚Recomendação de leitura:
Hoje, a recomendação não é minha, e sim de milhares de leitores de literatura que aclamaram a obra, por gerações. Eu ainda não posso recomendar, porque estou começando a leitura agora também.
E como estamos falando de diversão, por que não se divertir lendo? As aventuras de Tom Sawyer conta as peripécias que Tom e seu “bando de ladrões” vivem, frequentando cavernas, cemitérios, casas mal assombradas.
Tem no Kindle Unlimited também, pra você que tem a assinatura.
Leia e me conte nos comentários o que achou. Pretendo fazer uma publicação sobre o livro, assim que eu terminar de ler.
Pra finalizar,
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Fez muito sentido o que você disse. E eu já me peguei frustrada por não ter propósito nem objetivo. Eu já alcancei meus maiores sonhos. E isso não quer dizer que eu já posso morrer.
Também não me vejo com um propósito se não for viver. Acho que, no máximo, sabemos o que queremos e que pode mudar até amanhã. Gosto de pensar que a única certeza é o hoje.